terça-feira, 27 de outubro de 2009

o pedido

Já estavam encostados lá há algum tempo. Nada menos que quinze minutos, mas nada mais que meia hora. Estavam se divertindo com beijos e piadinhas sem graça. Até que, no meio de um abraço e de risadas, ele a chama pelo nome. Não por aquele apelido a qual já está habituada, mas pelo nome inteiro, inteirinho com todas as letras. Ele pede a ela que o olhe nos olhos.
Ela, estranhando aquela situação, observou um leve toque de nervosismo por trás do sorriso dele. E teve certeza quando ele segurou suas mãos: ele ia pedir.
- Mariana...- ele começou com certa insegurança, evidenciada pelo tom de voz, mas contrariada pela intensidade com a qual apertava as mãos dela. Depois de uma curta pausa, reuniu coragem e finalmente perguntou:
-Quer namorar comigo?
Silêncio. Ela mal podia acreditar. Seu coração ficou extremamente agitado, seus pensamentos ficaram confusos, seu corpo ficou sem forças. Ela ficou sem voz. Seus olhos, grandes o suficiente para explicitar qualquer tipo de emoção, denunciaram sua felicidade. E tambem sua incredulidade. Será que tinha ouvido certo?
-Sério?- foi a primeira coisa que conseguiu dizer.
Sem hesitar, ele respondeu:
-Sério.
Silêncio. Um sorriso tomou conta de seu rosto, de seu corpo, de sua alma. E ele, cego pelo nervosismo, não conseguia ver que a resposta já estava dada. Tentou novamente:
-Quer que eu peça de joelhos?
Então, quase que instantaneamente, se abaixou. E quando ela se deu conta, ele de fato estava ajoelhado em sua frente. O sorriso só aumentou. Agora, ele sorria também.
-Quer namorar comigo?
Em meio a uma risada, ela diz:
-Anderson, levanta desse chão!
Ele a ignora e insiste:
-Quer namorar comigo?
Ela lhe lança um olhar de agradecimento. E de carinho. Aquilo tudo era bonito demais para acontecer fora de filmes ou romances, e ficava feliz por estar acontecendo com ela. Graças a ele. Ainda sorrindo, inclinou um pouco a cabeça pra frente e lhe deu um leve beijo nos lábios. Os dois fecharam os olhos. Ele, ajoelhado, ela, inclinada pra frente. Devia ser uma cena encantadora (e até um pouco curiosa) de se observar.
Até que finalmente, ela se inclina para trás, abre os olhos e diz:
-É claro que sim.
E então, o rosto dele se iluminou.


4 comentários:

  1. assim vc me deixa com nauseas. :P

    SAUSHAUHSAUHSAUHSAUHSAUHSAU

    vcs dois são muuuito ._. estranhus. HAHA' e bonitchenos tb. Mas estranhus. e gays. e indies..tah bom tah bom....tudo tem limite. xD

    amo tu mari! cabral,...oi. xD

    x* felicidade!!

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  2. HEAIOUHAEOI'
    a suja falando da mal-lavada HAEUIHOAE'
    nhaaa :3

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  3. mariana, eu ainda vou continuar de amando, para todo o sempre! PACTOFIRMADO!

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