sexta-feira, 2 de outubro de 2009

xadrez


depois de um tempo, diversas indignações, revoltas e inconformismos com toda essa falsidade que existe no mundo, a gente acaba descobrindo que a vida não é uma questão de explicitar o que sentimos. a vida é como um jogo de xadrez. você não pode deixar que o seu adversario saiba exatamente o que voce vai fazer, pois assim voce fica muito vunerável ao próximo movimento dele. mas também não pode permitir que ele saiba que você está escondendo algo dele. é como um truque de mágica: apesar de sabermos que existem explicações lógicas pra tudo que se faz, sempre acabamos nos impressionando, como se aquilo que vissemos fosse a realidade, apesar de sabermos que não é.
você não ganha nada dizendo na cara de uma pessoa que você simplesmente a detesta. mas você abre muitas portas quando voce 'usa' essa pessoa a seu favor enquanto ela acredita que voce se importa com ela. ta, eu sei que isso tá parecendo muita maldade (na verdade até é!) mas no fim voce vai descobrir que é assim que as coisas funcionam: na base da hipocrisia.
ta, mas também não estou dizendo pra ser falso com todo mundo e usar todas as pessoas como se usa fantoches pra arquitetar planos maquiavélicos, até porque não faz sentido 'usar' as pessoas que amamos. a questão é usarmos as pessoas que não gostamos antes que elas o façam conosco (sem notarmos). devemos fazê-las acreditar naquilo que elas querem acreditar, verem o que elas querem ver, pra que as deixemos vulneráveis.
mas é claro que devemos ter a sensatez de perceber quem realmente merece esse tipo de tratamento. não podemos nos tornar pessoas arrogantes com pessoas inocentes, isso não é justo. só devemos fazer aquilo que achamos justo: ser maus com pessoas más, e bons com pessoas boas. e muito cuidado! existe por aí o pior tipo de pessoa má: aquela que parece boa. com essa não devemos ter piedade.




desculpem o sangue frio, mas é que hoje cansei de ser sentimental.

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